
25/08/2025
Em 2023, ao realizar meu primeiro jogo de búzios, descobri quem eram os meus Orixás de cabeça. Saí daquela consulta com o coração cheio de perguntas, ainda sem compreender totalmente o que cada um signif**ava para a minha existência e para a minha essência.
Com o tempo, mergulhei nos estudos, nas vivências e na espiritualidade, e passei a reconhecer cada um deles em mim. Entre todos, Xangô se revelou de forma ainda mais intensa — não apenas por reger minha vida hoje, mas por uma conexão profunda que sei vir de outras existências.
Nesta jornada, fui agraciada e honrada com uma missão grandiosa: servir ao Rei como Iyá Osí em minha Casa de Axé. Ser Iyá de Xangô é carregar em mim a força da justiça, a firmeza das decisões corretas e a sabedoria que vem do equilíbrio. É caminhar com responsabilidade, devoção e amor, honrando não apenas meu Orixá, mas todo um legado ancestral.
Para mim, esse cargo não é um título, é um compromisso espiritual. É entender que servir a Xangô é ser guardiã de sua ordem, é aprender com seu fogo e sua pedra, é viver para que sua retidão se manifeste através dos meus atos.
Ser Iyá Osí de Xangô é, simplesmente, fazer do meu coração um Altar para o Rei.
Agradeço ao meu Baba por ser o elo sagrado entre o Rei Xangô e este mundo terreno. Sua dedicação, firmeza e amor ao Axé são pontes que nos conectam à justiça, à força e à sabedoria do nosso Orixá. Ser conduzida por suas mãos e ensinamentos é uma honra que carrego no coração. Que Xangô continue lhe fortalecendo, iluminando seus caminhos e confirmando sua missão de manter viva a tradição e a verdade do nosso culto. Kaô Kabecilê!