22/07/2025
Exames e o que eles avaliam:
• ALT (TGP) :Enzima de lesão hepatocelular (↑ = dano a hepatócitos)
• AST (TGO) :Lesão hepática ou muscular (menos específico que ALT)
• ALP (FAL): Colestase, uso de corticoides ou crescimento ósseo em jovens
• GGT: Colestase (mais útil em gatos que em cães)
• Bilirrubinas: Capacidade de conjugação e excreção hepática (↑ = colestase ou falência hepática)
• Colesterol: Pode diminuir em insuficiência hepática crônica
• Glicose: Pode reduzir em insuficiência hepática grave
• Ureia: Produzida no fígado; níveis baixos podem sugerir falência hepática
• Albumina: Indicador de função de síntese hepática (nível ↓ = hepatopatia crônica grave)
• Ácidos biliares séricos (jejum e pós-prandial)
Avalia a função de circulação entero-hepática.
↑ em hepatopatias, shunt portossistêmico, colestase e disfunção hepática.
Mais sensível que a dosagem isolada de ALT/ALP para função hepática real.
• Amônia plasmática
Avalia capacidade do fígado de metabolizar amônia em ureia.
↑ em shunt portossistêmico ou falência hepática.
Menos estável que ácidos biliares, exige coleta e processamento rápidos.
• Coagulograma (TP, TTPA, fibrinogênio)
Avalia a síntese hepática de fatores de coagulação.
Hepatopatias graves podem causar coagulopatia por déficit de síntese.
• Exame de urina (Uroanálise)
Pode mostrar bilirrubinúria, proteinúria, densidade urinária alterada.
Bilirrubinúria pode ser um sinal precoce de colestase (normal em cães, mas não em gatos).
• Ultrassonografia abdominal
Avalia tamanho, textura, presença de massas, dilatação de ductos, shunts.
Essencial para guiar punção ou biópsia hepática.
• Citologia ou biópsia hepática
Confirmação diagnóstica histopatológica.
Útil para diferenciar inflamatória, neoplásica, tóxica, degenerativa etc.