13/10/2024
Quando a minha avó faleceu, o meu avô ficou sozinho na casa dele. Sempre que o ia visitar, ele estava sempre sozinho e não queria que ninguém fosse morar com ele. Então, tive a ideia de lhe dar um cãozinho que eu tinha resgatado da rua.
Quando o recebeu, chamou-lhe “Chirulin”. Eles fazem tudo juntos: tomam sol, comem, fazem caminhadas, veem TV, etc. Há alguns dias, o meu avô adoeceu e durante esses dias escreveu-me uma carta sobre como tratar e cuidar de ‘Chirulin’, caso não tenha conseguido sair do hospital. Ele também me escreveu a receita da sopa que ele prepara para ‘Chirulin’. E eu só conseguia pensar em pedir-lhe para me escrever também a receita de viver sem ele, sem o meu avô.
Ele confiou ‘Chirulin’ a toda a família. Ontem ele teve alta e, claro, trouxemos ‘Chirulin’ até ele. Ele abraçou-o e sussurrou: “Precisamos de nos apressar e fazer todas aquelas coisas que nos resta fazer juntos, não há muito tempo”, e ele começou a rir... Sim, meu avô fez uma lista de coisas que ele quer fazer na companhia de ‘Chirulin’, seu fiel amigo. Só de ver como ‘Chirulin’ olha para ele, dá para entender o quanto eles se amam.
E pra quem diz que é só um cachorro, eu digo: “animais são um presente pra alma, academia pra aprender tolerância, respeito, amor. O amor, o verdadeiro tipo, que não divide e sim une. Amar nos ensina a amar❤️🐶🙏 “
