
20/05/2025
Que as segundas normalmente são chatas a gente já sabe. Mas essa foi uma das mais difíceis.
O Cido foi o último gato que adotei, queria ter tido mais tempo com ele, mas a vida quis assim.
Nos encontramos, ou melhor, foi encontrado pelo vizinho da clínica, atropelado, ferido, sem andar e com muita dor.
Com 2 Fraturas: mandíbula e pelve. Passou por cirurgia com e , fez fisio com a . E aos poucos foi recuperando os movimentos dos membros posteriores. Passou um tempão sob nossos cuidados e até fizemos rifa para ajudar nos gastos, jurando que assim que ele se reestabelecesse iria para adoação, pois já tinha 7 gatos e 1 cachorro. Mas aos poucos... bem, nem preciso dizer...ele foi ficando econquistando a todos nós e os outros moradores da clínica. Sempre pacífico, não entrava em combate com ninguém. Ensinou os outros gatos a brincar, se aninhava com o Zequinha para tirar um cochilo, e matinha uma rotina saudável, com direito a exercícios físicos como os abdominais logo cedo no portão e ao menor descuido dos proprietários e vendedores subia na cadeira e se aconchegava no colo, com aqueles olhos azuis mais lindos que já vi. Se pudesse descrever ele em uma palavra, seria Paz, ou apenas diria que ele esta com a terapia em dia, nada estragava seu deboísmo.
Enfim, esse texto é só pra que as pessoas saibam a importância de dar uma segunda chance para animais adultos, velhos, ou que passaram por muito sofrimento.
Todos merecem uma segunda chance. E eles sabem valorizar muito quem dá.
Foram 3 anos de muito amor, obrigada por tudo meu filho Cidoco.
“Gatos não morrem de verdade, eles apenas se reintegram no ronronar da eternidade.”
A gente ainda vai se (re)encontrar 💫