17/07/2025
🌞🛰️ Na última semana, em muitas regiões, alguns de vocês se depararam com uma das consequências de um incrível fenômeno e voltamos aqui para explicar! Nos últimos meses, cientistas têm observado um aumento significativo na atividade do Ciclo Solar 25, que está se aproximando do seu máximo solar, previsto para ocorrer ao longo deste ano. Mas afinal, o que é esse ciclo e por que ele está derrubando satélites?
🔄O ciclo solar é um padrão natural de cerca de 11 anos, durante o qual o número de manchas solares, erupções e ejeções de massa coronal varia intensamente. No auge do ciclo, o Sol entra em uma fase de turbulência magnética, gerando tempestades solares e vento solar intenso. Essas ejeções liberam partículas carregadas e radiação que interagem com o campo magnético da Terra, causando efeitos visíveis como as auroras polares, mas também problemas sérios.
Entre os principais impactos está a expansão da alta atmosfera da Terra, que ocorre quando o calor extra das partículas solares aquece as camadas superiores da atmosfera, aumentando a resistência ao movimento dos satélites em órbita baixa (LEO). Essa resistência adicional faz com que muitos percam altitude mais rapidamente e, em casos extremos, entrem em queda descontrolada devido à perda de estabilidade, queimando na reentrada. As perturbações magnéticas também afetam comunicações via rádio, GPS, redes elétricas e podem prejudicar missões espaciais sensíveis.
Curiosamente, esse fenômeno também oferece uma chance única de monitorar o clima espacial e entender como a nossa estrela influencia o ambiente ao redor da Terra. A previsão e o monitoramento são feitos por centros como o NOAA Space Weather Prediction Center e pela NASA, com modelos que alertam sobre possíveis eventos perigosos.
Enquanto admiramos o brilho das auroras ou o espetáculo de uma ejeção solar ao telescópio, é importante lembrar: estamos todos conectados a esse Sol inquieto — que aquece, ilumina e, de tempos em tempos, também bagunça os céus da tecnologia. 🌐🌍