08/05/2019
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O parto eutócico (normal), é dividido em três fases: preparação (desenvolvimento de glândulas mamárias e extravasamento do colostro), fase da dilatação (inquietude e rompimento alantocório), e a última fase de expulsão (geralmente em débito lateral com duração de 15-30 minutos). _________🐎
Dentre as intervenções obstétricas em equinos, as cesarianas apesar de terem baixa incidência em éguas, são indicadas em casos de distocia, ou seja, quando nos deparamos com um trabalho de parto anormal. Dentre as causas podemos dividi-las em origem materna (torção uterina, ruptura do tendão pré-púbico, deformidade pélvicas, inércia uterina e outros), já as causas de origem fetal abrangem, tamanho desproporcional do feto, posicionamento fetal e algumas anormalidades. O diagnóstico precoce assim como a intervenção são fundamentais, para salvar tanto a vida do potro quanto para preservar a vida e a capacidade reprodutiva da égua gestante.
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A técnica da cesariana pode ser empregada através da cirurgia pelo flanco ou através da incisão pela linha central média, lembrando que atualmente existem vários protocolos anestésicos com o propósito de minimizar a depressão do feto e melhorar sua viabilidade pôs cesária. Para esta cirurgia contamos com a expertise da M.V anestesista e do M.V cirurgião sendo realizada em ambiente hospitalar, optando-se pela incisão na linha mediana central e assim que o útero gravídico foi identif**ado, foi realizada a sua exposição e incisão. Em seguida realizamos o tracionamento do neonato e os primeiros cuidados emergenciais.
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Os cuidados pós operatórios são similares àqueles realizados em qualquer cirurgia abdominal, porém com uma atenção especial ao trato reprodutivo. É importante que ocorra a expulsão da placenta após a recuperação anestésica, e neste caso fizemos o uso de anti-inflamatório, antibióticos, lavagem uterina com soro ozonizado e cuidados para prevenir a instalação da laminite. Obrigada a todos que nos ajudaram durante a após a cirurgia ☺️!